quarta-feira, 27 de junho de 2012

CLASSIFICADOS NA OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA EM 2012, NA ESCOLA IRMÃ LUCINDA FACCHINI   

FRANCISCO EDUARDO ALMEIDA DE BRITTO     NOTA : 07 (SETE)
ANA LÍDIA SANTOS DA SILVA                                  NOTA : 07 (SETE)
ALISSON WILLIAN ALVES PINHEIRO                     NOTA : 09 (NOVE)
NATHÁLIA SOUZA MAIA                                            NOTA:  08 (OITO)
ANA JULIA DO PRADO SIQUEIRA                           NOTA:  08 (OITO)
AMABILI ANDRESSA MOREIRA                               NOTA:  08 (OITO)
FÚLVIA JORDANA DIAS MACHADO                        NOTA:  08 (OITO)
ISABELLA CRISTINA VICENTE DA SILVA               NOTA:  07 (SETE)
ROBERT FREIRE MOLINA                                       NOTA:  07 (SETE)
ADRIANO ANTUNES DE SOUZA                              NOTA:  08 (OITO)
IVANI SIDÓRIO BARBOZA                                        NOTA:  09 (NOVE)
ANA CAROLINA LIMA DE ARRUDA                         NOTA:  08 (OITO)
CARLA PATRÍCIA CANDIDA DA SILVA                    NOTA:  08 (OITO)
NICOLAS LARNAUBA PEREIRA                              NOTA:  08 (OITO)
LUCIANO PRATA DA SILVA CAMPOS                    NOTA:  08 (OITO)
WALLY LORRAN ALENCAR SIQUEIRA                  NOTA:  09 (NOVE)
LENILSON MARQUES DE ALMEIDA                      NOTA:  09 (NOVE)
JAINE DOS SANTOS ALMEIDA                               NOTA:  08 (OITO)
DAYANY DO CARMO PEREIRA                               NOTA:  08 (OITO)
RUAN DA SILVA                                                         NOTA:  08 (OITO)
LUKAS FENNIX NASCIMENTO BASTOS               NOTA:  08 (OITO)

Alunos recebem "Menção Honrosa", pelo seu desempenho na 7ª OBMEP

Os alunos, Vitor Bruno de Oliveira Barth, (egresso) e Jeckry Berge Deuner de Almeida, - atualmente estuda no 3º Ciclo/2ª Fase “A”, receberam na última semana, o certificado de “Menção Honrosa” pelo seu excelente desempenho na 7ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP- 2011).
A direção da escola Irmã Lucinda Facchini, vem a público, parabenizar os alunos acima citados pelo mérito conquistado.


terça-feira, 26 de junho de 2012

A aniversariante deste dia 27-06, é a professora Claudilene Viana Mendes


Claudilene é professora de História da escola.

Alunos visitam Casa dos Viajantes do município

Alunos do 3º Ciclo/ 2ª Fase fizeram uma visita à Casa Memorial dos Viajantes de Diamantino com o objetivos de avaliar os objetos ali existentes e de conhecer melhor a história do município.
Os alunos foram acompanhados pelas professoras Ivolina (História) e Jacilda (Língua Portuguesa). Os relatos foram feitos em forma de produção textual que serão usados na 4ª Oficina de Gêneros Textuais: ERER (Educação das Relações Etnicorracial).



Confira dois textos de alunos que participaram da atividade:


Memórias dos Viajantes

Na casa dos viajantes aprendemos um pouco mais sobre á história do nosso município, sobre as expedições exploradoras que aconteceram aqui como a do Ex Presidente dos Estados Unidos, Theodoro Roosevelt que passou por Diamantino em viagem exploratória.
Também passou por Diamantino Cândido Mariano da Silva Rondon, que foi designado para comissão da construção da linha teleférica que ligaria Goiás a Mato Grosso, foi Cândido Mariano da Silva Rondon que estabeleceu o primeiro contato com os indígenas do nosso município.
Passou por aqui também em uma expedição cientifica George Langsdorff
A Casa dos viajantes possui vários objetos das pessoas que passaram por aqui como:
Objetos jesuítas, indígenas, dos Ex Intendentes, etc.
  A Casa é muito importante para o nosso município, porque lá está guardado a memória das pessoas que passaram por aqui, e as pessoas podem visitar a casa dos viajantes, para conhecer um pouco mais da história do nosso município.

Alunos: Eduarda Duarte e Rafael Lemes Melo



                                                        Ida à Casa dos Viajantes


No dia 19/06/12 os alunos do 3° Ciclo da 2ª  Fase "A" e "B" da escola Ir. Lucinda Facchini foram a casa dos viajantes.
A Casa dos Viajantes é composta por um corredor central e várias salas, cada uma com um tema como por exemplo: Cultura indígena (possui objetos de caça, vestimentas, artesanato), povo  da região (retrata como era a vida cotidiana  dos diamantinenses, ferramentas de trabalho, moveis e objetos utilizados no garimpo), governo do município ( mostra documentos e textos antigos moveis e roupas) , cristianismo (objetos de decoração da igreja e roupas dos padres), tecnologia (maquinas de comunicação produção de textos e fotográficas antigas), memória langsdorff ( mostra trechos de mapas ,do diário de Langsdorff  réplicas das aquarelas originais e textos).
Estes objetos são muito importantes para os jovens de hoje em dia, pois nos mostra como era o passado dos moradores de Diamantino e pelo que os moradores e a cidade passaram para serem o que são hoje.

Autores: Jécktry Deuner e Ana Lívia

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Texto e fotos: Professora Jacilda


segunda-feira, 25 de junho de 2012

“Alimente o Brasil com novas Ideias”


Usando como fundamento um panfleto com um texto publicitário para divulgar atitudes cidadãs e o Prêmio Jovem Cientista, a professora Márcia Aparecida Timidati Raimundo, desenvolveu na disciplina de Língua Portuguesa com seus alunos do 2° Ciclo  da 3ª Fase “C” e “D”, a produção de texto: “ Busca de Soluções para a Fome”.

Alunos participam de atividade no "Dia Internacional da Luta contra as Drogas"

O Centro de Atenção Psicossocial (CAPs), de Diamantino esteve realizando no último dia 20 de junho juntamente com os alunos da escola Irmã Lucinda Facchini, de uma atividade recreativa com palestra e gincana entre os alunos e os pacientes do CAPs. Os trabalhos ressaltaram o “Dia Internacional da Luta contra as Drogas”. 
De acordo com o diretor da escola, Joaquim Rodrigues, atividades como a que ocorreu no ambiente escolar, vem em hora oportuna no que diz respeito a prevenção e precaução contra as drogas. “ Não queremos que nossos alunos sejam vítimas deste mal do século. A escola no que puder trabalhar para evitar o contato dos alunos com as drogas dentro e fora do ambiente escolar estará fazendo”, explicou o diretor, Joaquim Rodrigues. 

Texto: Evandro Strieder

Singela Homenagem para uma senhora guerreira - Amarilha Mendes

A Direção da escola Irmã Lucinda Facchini, através deste blog, vem prestar suas condolências a família da nobre senhora, Amarilha Mendes, falecida no último dia, 17/06/2012.
Grande parte dos filhos, netos e bisnetos, estudam ou já estudaram na instituição de ensino.




sexta-feira, 22 de junho de 2012

Produção de Texto destaca a “cara” do Brasil

Os alunos do 2° Ciclo da 3ª Fase “C” e “D” estiveram desenvolvendo em sala de aula, na matéria de Língua Portuguesa, o trabalho “ Brasil, Qual é a tua Cara ?”.
A atividade, foi desenvolvida pela professora Márcia Aparecida Timidati Raimundo e segue a linha “Produção Textual – visual”, ou seja, os alunos criaram  e interpretaram através de desenhos, pintura e recortes o seu modo de ver a “cara” do Brasil.

Texto: Evandro Strieder

Acompanhe nas fotos o desenvolvimento do trabalho:





sexta-feira, 15 de junho de 2012

‘Dar asas a imaginação”

“Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo...”. O sugestivo trecho da música do compositor Toquinho, vem ao encontro do trabalho de produção de texto que os alunos da 3° Ciclo da 3ª Fase “E” e da 2° Ciclo da 3ª Fase “D”, estiveram desenvolvendo dentro da disciplina de português.
De acordo com a professora Márcia Aparecida Timidati Raimundo, os alunos receberam uma folha com apenas alguns ‘rabiscos’ desenhados de forma avulsa. Através destes, os estudantes usando sua criatividade deram ‘vida’ a eles. “O tema proposto foi festa junina”, destacou a professora Márcia, esclarecendo que além do desenho a escrita também se fez presente, “Todos os alunos descreveram em palavras o trabalho, usando como base o seu desenho”.

Texto: Evandro Strieder

Confira o processo de produção do trabalho abaixo:



Projeto valoriza cultura afro-brasileira em escola de Mato Grosso


   
Três professoras de Mato Grosso desenvolveram e participaram de um projeto de intervenção na Escola Estadual Irmã Lucinda Facchini, no município de Diamantino. O projeto e o artigo elaborados foram requisitos de conclusão do curso de aperfeiçoamento que Célia Bárbara do Couto Silva, Cleir Benedita Costa Santos, e Márcia Aparecida Timidati Raimundo concluíram no Núcleo de Educação Aberta e a Distância da Universidade Federal de Mato Grosso (Nead/ UAB/UFMT), sobre o tema Relações Raciais e Educação na Sociedade Brasileira.
Professora de língua portuguesa e 23 anos de magistério, Márcia Raimundo tem graduação em pedagogia e letras anglo-portuguesas e especialização em psicopedagogia. Graduada em história, a professora Cleir Santos leciona história há 14 anos. Enquanto Célia do Couto Silva, já aposentada, é formada em pedagogia.

O projeto foi executado de agosto a novembro de 2010, tendo como objeto de estudo o preconceito étnico-racial no âmbito escolar. As idealizadoras foram as professoras Jacilda Siqueira Pinho, de letras e Ivolina Razza, de história.
A finalidade foi dinamizar a construção do espaço de inserção da diversidade cultural, de modo a permitir o reconhecimento, pelos alunos, de sua própria identidade sociocultural, bem como o respeito e a valorização do pluralismo existente entre eles. Além disso, proporcionar uma convivência respeitosa entre os diversos grupos culturais, a aceitação da diversidade e o resgate da autoestima e autonomia.
A primeira tarefa foi a realização de uma reunião com gestores e professores da Escola Irmã Lucinda, para o planejamento das atividades a serem desenvolvidas. Na ocasião, ficou determinado que essa temática seria trabalhada pelos professores de todas as áreas do conhecimento.

O projeto implementou medidas no sentido de levar ao conhecimento do aluno a riqueza da cultura afro-brasileira existente na comunidade de Diamantino. De acordo com pesquisa feita nos arquivos da Casa Memorial dos Viajantes, a maior parte da população diamantinense, no período de 1750 a 1860, era formada por negros trazidos da África, de diversas nações e etnias. Assim, os alunos realizaram visitas ao sítio Caramba, ao Cajuru, e ao Asilo São Roque, locais de antigos quilombos.
Com o objetivo de valorizar a arte, beleza, moda e cultura africanas, foram feitas pesquisas sobre penteados, oficinas de cabelos e bijuterias, além de desfile de modas e confecção de jornal. Os estudantes puderam assistir a apresentação da Central Única da Favela (CUF), da peça de teatro Cabelo Pixaim e a palestra da jornalista Neuza Baptista Pinto, autora do livro Cabelo Ruim? A história de três meninas aprendendo a se aceitar. Conheceram, ainda, os instrumentos, as músicas e os principais movimentos da capoeira, bastante utilizada pelos antigos escravos como meio de defesa.
Os alunos tiveram a oportunidade de confeccionar peças artesanais em barro (panelas, caçarolas e fogão de lenha); madeira (monjolo, viola de cocho, colher de pau, gamelas); e folha de buriti (apá, utensílio para selecionar grãos). Os índios Pareci, da Aldeia Formoso, de Tangará da Serra, também foram convidados a participar do evento, quando apresentaram cantos e danças indígenas. (Fátima Schenini)

Fonte: Portal do Professor

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/noticias.html?idEdicao=83&idCategoria=2



Leia o Artigo na integra:


Valorizando a diversidade

                                                            Célia Bárbara do Couto Silva[1][1]
                                                           Márcia Aparecida Timidati Raimundo[1][2]
                                                           Cleir Benedita Costa Santos[1][3]

Resumo: O presente artigo é resultado do trabalho de intervenção executado entre os meses de agosto a novembro de 2010, na Escola Estadual Irmã Lucinda Facchini, no município de Diamantino-MT, como requisito de conclusão do curso de “Aperfeiçoamento em Relações Raciais e Educação na Sociedade Brasileira”. Seu objeto de estudo foi o preconceito etnicorracial no âmbito escolar, com a finalidade de dinamizar a construção do espaço de inserção da diversidade cultural, nas diferentes áreas do conhecimento, para promoção da identificação do grupo de pertencimento do aluno, permitindo que este reconheça sua identidade sócio-cultural perante os demais grupos, respeitando e valorizando o pluralismo existente entre eles. Para tanto, valemo-nos de pesquisas; entrevistas com participantes do movimento negro, com remanescente de Quilombo, com participante GRUCON-MT; confecção de painéis; oficina de penteados e bijuterias; visitas ao asilo São Roque, à Aldeia Formoso (Tangará da Serra),  ao Sítio Caramba (Antigo Quilombo); entre outras atividades.Com base nos resultados das ações realizadas já foi possível perceber algumas mudanças de comportamentos e posturas de alunos e professores no cotidiano da escola em relação ao reconhecimento e valorização do negro, e também a de respeito à diversidade cultural.
Palavras-chaves: Diversidade; Racismo; Educação.

1 – A Lei 10.639/2003 e sua aplicabilidade no âmbito escolar

É dever de todo cidadão lutar contra todas as formas de racismo, discriminação e preconceito. Infelizmente essas práticas marginalizadoras ainda encontram espaço no seio da sociedade.
O ambiente escolar é bastante fértil para se trabalhar e lutar pela eliminação dessas manifestações, sendo dever de todo e qualquer educador, incluir na sua prática pedagógica atividades de combate à agressão ao ser humano por pertencer a este ou aquele grupo social, buscando a redução da discriminação e do preconceito.
Porém, apesar da existência da obrigatoriedade de inclusão no currículo oficial da rede de Ensino da “História e Cultura Afro-Brasileira” [1][4], muitos educadores ainda resistem em não aplicar no cotidiano escolar técnicas de intervenção para suprimir o preconceito e a discriminação contra o negro. Alguns alegam desconhecimento da Lei, no entanto acreditamos que o que ocorre, muitas vezes, é a falta de compromisso social, a acomodação, e mesmo, o despreparo para se trabalhar com essa temática. Sob esse aspecto kabengele Munanga (2008) acrescenta que:
No entanto, alguns professores, por  falta de preparo ou por preconceitos neles introjetados, não sabem lançar mãos das situações flagrantes de discriminação no espaço escolar e na sala como momento pedagógico privilegiado para discutir a diversidade e conscientizar seus alunos sobre a importância e a riqueza que ela traz à nossa cultura e à nossa identidade nacional.                       
          
Assim, pensando num método capaz de reverter à maneira de pensar e agir de todos os envolvidos no processo educacional, como alternativa de combate e prevenção do preconceito, foi que procuramos implantar um projeto de intervenção apropriado para a construção de uma convivência respeitosa entre os diversos grupos culturais, a aceitação da diversidade e o resgate da auto-estima e autonomia.  

2 – A riqueza da contribuição da cultura afro-brasileira na comunidade Diamantinense

            Para a elaboração do Projeto de Intervenção, inicialmente fizemos uma reunião com os gestores e demais docentes, visando o planejamento e proposição de atividades a serem desenvolvidas junto à comunidade escolar, ficando determinado que todos os professores trabalhariam com a temática nas respectivas áreas de conhecimento.  
            Após a definição das tarefas mais apropriadas para a execução do projeto, verificou-se a necessidade da leitura da Lei 10.639/2003 para os alunos, visando seu entendimento e envolvimento no movimento que passaria a vigorar no espaço escolar durante o segundo semestre.
            Para o êxito do nosso projeto implementamos medidas no sentido de levar ao conhecimento do aluno a riqueza da cultura afro-brasileira na própria comunidade de Diamantino. Desta forma, foram efetivadas as visitas ao sítio Caramba, ao Cajuru, e ao Asilo São Roque, que conforme pesquisado nos arquivos da Casa Memorial dos Viajantes do município, consta que a população diamantinense entre o período de 1750-1860, era na sua maioria negra trazidos da África, das nações e etnias do: ( Congo, Moçambique, Angola, Guiné, Monjolo, Benguela, Nagô, Mina, Haussá, e Cambinda, passaram a residir nestas áreas  ribeirinhas, que para fugir da opressão do poder escravocrata criaram os Quilombos nestas localidades.Passamos então a realizar uma pesquisa sobre os penteados afros, para assim valorizar a beleza , a arte , moda e cultura finalizando com oficinas da CUFA( Central Única das Favelas) de cabelos, de bijuterias, teatro com a apresentação da peça Cabelo Pixaim, palestra proferida pela autora do Livro Cabelo Ruim?A história de três meninas aprendendo se aceitar, jornalista Neuza Baptista Pinto e apresentação  de Desfile de moda africana. Nesse contexto, Gomes (2006) enfatiza que o corpo humano como motivo de arte é uma realidade inerente a todas as culturas e civilizações. Diz ainda que pintura corporal, maquiagem, decorações, vestimentas típicas, estilos e penteados ilustram essa tendência universal do corpo como objeto de beleza e estética.
Desta forma, percebe-se que é muito importante que a escola busque valorizar o cabelo crespo, evidenciando nos penteados de origem étnica africana a expressão estética e o fortalecimento da identidade negra. Assim estará contribuindo para desfazer a representação negativa da população negra no imaginário da nossa sociedade.
Dando seqüência, foram confeccionadas peças artesanais em barro (panelas, caçarolas e fogão de lenha), madeira (monjolo, viola de cocho, colher de pau, gamelas) e apá (utensílio para selecionar grãos) de folha de buriti. Realizamos  pintura de telhas e do muro da escola, com temas sobre a diversidade cultural e tela para demonstração de uma cozinha Quilombola. Recebemos ainda a visita do Professor Carlão da Academia Sandokan que destacou a prática do judô, explicando aos alunos sobre a disciplina, a organização desse esporte para o desenvolvimento da cidadania e o seu destaque no quadro de medalhas estadual, nacional e internacional para o estado de Mato Grosso. E o Professor Paladar de Capoeira que apresentou aos alunos os instrumentos, as músicas e os movimentos desta dança muito praticada pelos negros escravos como meio de defesa e preservação de sua cultura. Entre outras atividades, temos também: a criação do blog da escola (escolalucindadtno. blgspot.com), apresentação de peças teatrais, poesias, paródias e danças sobre o tema Consciência Negra e intercâmbio cultural com a presença dos índios Pareci da Aldeia Formoso de Tangará da Serra, que apresentaram cantos e danças, finalizando com um almoço típico da cozinha quilombola servindo a todos uma suculenta feijoada.
Destacamos ainda que esse projeto de intervenção idealizado pelas professoras de letras Jacilda Siqueira Pinho e a professora de História Ivolina Razza e executado por todos os docentes, discentes, funcionários, coordenação, direção e a comunidade escolar da Escola Estadual “Ir. Lucinda Facchini” participou do Evento Feira do Conhecimento realizada todos os anos pela Secretaria Municipal de Educação de Diamantino-MT em comemoração ao aniversário da cidade, com o tema Consciência Negra.
   
Considerações finais

            Durante a execução do Projeto Valorizando e Respeitando a Diversidade, foi possível perceber que tanto os educadores quanto os educandos apresentam atitudes preconceituosas e racistas, com o que a seu ver é diferente do estereótipo estabelecido como padrão na sociedade, onde a cultura do branqueamento permanece presente em nossas vivências e relações.
            Diante disso é oportuno destacar as palavras de Silva (2008, P. 17), citadas por Santos (2010), a importância de inserir no currículo escolar o estudo e valorização das diversas culturas, "Conhecer para entender, respeitar e integrar aceitando as contribuições das diversas culturas, oriundas das várias matrizes culturais presentes na sociedade brasileira". Portanto, o desenvolvimento deste projeto nos dá certeza de que há um longo caminho a percorrer, muitos erros a corrigir e muitos entraves a vencer para alcançar os objetivos desejados e escrever uma nova história dos afros descendentes, onde a diversidade esteja presente no currículo escolar, sob este aspecto concordamos com o que diz Menezes (2009) “Aquele que reconhece o valor de alguém pelas batalhas que enfrenta e não pelo que aparenta, jamais será preconceituoso”. Sendo assim, construiremos uma sociedade onde haja respeito aos direitos humanos, reconhecendo no outro um parceiro de uma vivência harmoniosa e pacífica.

Referências Bibliográficas


Parâmetros Curriculares Nacional: Terceiro e quarto ciclo: apresentação dos temas transversais/Secretaria de educação fundamental. Brasília MEC/SEF, 1998.
Gomes, Nilma Lino. Indagações sobre currículo: Diversidade e Cultura. -Brasília: MEC, 2008,48p.
Menezes, Luis Carlos de. Revista Nova Escola, ed.nº228, dez.2009, p.94.
Santos, Tereza. Raça, Currículo e Práxis Pedagógica, p.19,2010.
 Matta, Roberto da. Relativizando: Uma Introdução a Antropologia Social. RJ: Rocco, 1987.
MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. 2ª edição revisada, Brasília, 2008.



[1][1] Graduada em Pedagogia pela UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) e professora da Educação Básica.
[1][2] Graduada em Pedagogia e Letras Anglo-Portuguesas pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Jandaia do Sul - PR e especialista em Psicopedagogia pela FID-MT (Faculdades Integradas de Diamantino) e professora de Língua Portuguesa da Escola Estadual “Irmã Lucinda Facchini”, Diamantino-MT.
[1][3] Graduada em História pela UNIC-MT (Universidade de Cuiabá) e professora de História na Escola Estadual“ Irmã Lucinda Facchini”,Diamantino-MT.
[1][4] Lei nº. 10.639/2003, de 09/01/2003.














quinta-feira, 14 de junho de 2012

"Do refugo a sucata: Com criatividade nas mãos de quem sabe, tudo vira arte"

O sugestivo título refere-se ao trabalho desenvolvido em sala de aula pelas turmas da 3º Ciclo da 3ª Fase "C" e "D".
Orientados pela professora Márcia Aparecida Timidati Raimundo (Português), os alunos desenvolveram um painel utilizando materiais - já usados- que por ventura em outras ocasiões seriam despejados no lixo, ou possivelmente na natureza sem o adequado cuidado.
Diante de todos estes apontamentos, a professora Márcia, pensando na preservação ambiental, instigou os alunos a desenvolverem o magnífico trabalho de produção textual, que toda a comunidade escolar pode acompanhar nas fotografías abaixo.

Texto: Evandro Strieder


quarta-feira, 6 de junho de 2012

A aniversariante deste dia 07-06 (feriado) é a professora de matemática, Rosângela Strieder (Rose)

Esta é uma singela homenagem dos seus alunos

“Projeto Profissões”


Alunos interagem a aprendem um pouco mais sobre profissões
A turminha do 3º Ciclo da 1ª Fase “D”, coordenados pela professora, Josenice, desenvolveram dentro da disciplina de português o projeto “ Profissões”. 
Segundo a professora, os próprios alunos escolheram o tema apresentado. “ Em comum acordo, a turma escolheu os palestrantes e a dinâmica que foi apresentada em sala”, explicou a professora Josenice.
Na ocasião os alunos aprenderam um pouco mais sobre as profissões de Jornalista e Professor.
A palestra foi acompanhada pela turma do 2º Ciclo da 3ª Fase, “A”.

Texto: Evandro Strieder











terça-feira, 5 de junho de 2012

Escola participa da primeira fase da 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas



Os alunos da escola Estadual Irmã Lucinda Facchini participaram durante todo o dia de hoje (05-06), da 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP 2012) que é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), e promoção do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC) e é dirigida aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e aos alunos do Ensino Médio das escolas públicas municipais, estaduais e federais, que concorrem a prêmios de acordo com a sua classificação nas provas. Professores, escolas e secretarias de educação dos alunos participantes também concorrem a prêmios.

Confira o calendário da próxima etapa no link: http://www.obmep.org.br/calendario.html









“Dia de Campo”


Os alunos do 3º Ciclo da 3ª Fase, (A-B-C-D-E), estiveram visitando na manhã do dia (04-06), a Estação de Tratamento de Água do município de Diamantino. 


Coordenados pelo professor Glauber, da disciplina de Ciências, os alunos conheceram como funciona o processo de tratamento da água no município. Segundo o professor, esta visita de campo sintetiza os trabalhos que já vem sendo realizados em sala de aula e também como forma de concientizar os alunos para a preservação da natureza, principalmente no que diz respeito ao consumo de água. 
OBS: A atividade faz parte dos trabalhos que a escola vem realizando dentro da Semana Nacional do Meio Ambiente (05 a 09 de junho).

Confiram no link como funciona o tratamento de água: http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=2089

Texto: Evandro Strieder
Fotos: Prof. Glauber