quinta-feira, 12 de julho de 2012

Projeto "Histórias em Quadrinhos"



Os trabalhos abaixo expostos fazem parte do acervo de projetos que vem sendo desenvolvidos na escola Irmã Lucinda Facchini pela professora, Márcia Aparecida Timidati Raimundo.
Segundo a professora, “Histórias em Quadrinhos” vem sendo trabalhado na escola desde o ano de 2005 e anualmente aborda questões de relevância educacional como, – Meio Ambiente - Hábitos de Higiene - Festa Junina.

Os trabalhos são do 3º Ciclo da 1ª Fase “C” e da 2ª Fase “C”, “D” e “E”.


 








quarta-feira, 4 de julho de 2012

Projeto Pedagógico: " A Escola vai ao Cinema"



CONFIRA ABAIXO O PROCESSO DE CRIAÇÃO DOS TRABALHOS:

Professora da Escola Estadual Irmã Lucinda Facchini publica ensaio científico na Editora da UFMT sobre o curso PROCESSO FORMATIVO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ESCOLAS SUSTENTÁVEIS E COM-VIDA

O CARACOL DE ESPERANÇA NO PROCESSO FORMATIVO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ESCOLAS SUSTENTÁVEIS E COM-VIDA
 Jacilda Siqueira1
1 Tutora do Processo Formativo em Educação Ambiental: Escolas Sustentáveis e Com-Vida


A grande verdade é que só vence aquele que continua, aquele que persiste, aquele que tem esperança e sabe passar a bandeira as novas gerações. Eu continuo cada vez mais com esperança. Essa é a minha vitória.
Dom Pedro Casaldáliga

Um agravante no processo de transformação da realidade degradante é crença em que "a escola é tida como a redentora da sociedade, como se todos os problemas da sociedade fosse ela capaz de solucioná-los" Guimarães (2007). Acreditamos que o processo escolar seja um importante espaço para transformação social, mas essa transformação precisa ocorrer em todas as esferas da sociedade. Sabemos que há potencialidades, mas reconhecemos também os limites e desafios a serem vencidos neste espaço concordamos com o pensamento de Freire (2000) que se a "educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
Sabemos que muitas Instituições defendem que trabalham o tema Educação Ambiental, porém, quando averiguamos o Projeto Político Pedagógico este tema não está contemplado, logo, este instrumento que defendo ser o coração, o que motiva e o que define e conceitua a Escola como um todo, como Veiga (1995) muito bem o define como o que "organiza as funções educativas para que a escola atinja de forma efetiva a sua finalidade de que tenha interações políticas as questões de ensino-aprendizagem."
Nesse sentido o Curso de Aperfeiçoamento Processo Formativo em Educação Ambiental, pioneiro no Brasil, contemplou um número elevado de profissionais da educação, com uma proposta pedagógica amparada em três momentos: Módulo 1- Eu, Engajamento, o qual nos leva a refletir sobre a história ambiental do individuo juntamente com a historia da família desse sujeito, momento este que se efetivou com os exercícios da pegada ecológica, Identidade e Bem- estar. Módulo 2: O Outro, nossa responsabilidade na escola, somos levados a
pensar e refletir sobre a nossa responsabilidade em relação ao espaço escolar por meio do mapeamento ambiental da instituição, momento efetivado com as atividades: a escola como lugar no mundo; o projeto político pedagógico e a Com-vida. Módulo 3: Mundo, comunidade e ecotécnicas para sustentabilidade, neste módulo refletimos como é o ambiente escolar em que estamos inseridos, fazendo a leitura da planta baixa da escola e já visualizando um redesenho desta escola na visão da redução da pegada ecológica da Instituição amparados no cardápio das ecotécnicas.
Isso nos leva a reflexão de nosso papel frente ao meio a qual estamos inseridos. A partir do momento em que cada ser humano assumir que suas atitudes são incoerentes frente ao cuidado e a necessária sustentabilidade do planeta e consequentemente da vida a transformação ocorrerá. Na maioria das vezes, apontamos muitas as ações predatórias e poluidoras de terceiros, esquecendo de promover uma reflexão sobre nossa atuação enquanto cidadãos. Parafraseando Séneca, a educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.
Assim, acredito que atitudes pequenas colaboram com a sustentabilidade, dentre elas: desligar a torneira quando não estiver usando-a, reutilizar a água, utilizar transportes públicos, entre outras, são ações pontuais, porém, importantes e necessárias e que fazem a diferença. Sobretudo, o engajamento coletivo em outras esferas se faz imprescindível, participando de formulações de políticas públicas que visam a construção e a implementação de projetos e programas capazes de fortalecer a educação ambiental como um todo, por exemplo. Sairmos do ponto neutro e do anonimato é uma atitude salutar.
Vejo que a sociedade é motivada pelo senso comum e pelo comodismo de que não adianta mudar posturas enraizadas para se ter um mundo melhor, tenhamos atitudes ecológicas como a do beija-flor que sozinho ele tenta apagar o fogo da floresta, façamos a nossa parte. Mas, tenhamos também uma ação coletiva crítica que busque a transformação social. Morin (1997) diz que "esses paradigmas são estruturas de pensamento que de modo inconsciente comandam nosso discurso".
O modelo dialógico no qual o Projeto Processo Formativo Escolas Sustentáveis Com-vida está respaldado num caminhar educativo que vai além dos muros escolares que estimula uma reflexão crítica da sociedade ecologicamente sustentável amparada no triple: espaço, currículo e gestão.
O espaço refere-se a qualidade de vida na escola em harmonia com um lugar devidamente sustentável, onde se prime pelo uso de equipamentos energéticos e tecnológicos, construção e manutenção de hortas e canteiros para o sustento das instituições.
A gestão deve incentivar e alicerçar o coletivo jovem e educadores na construção de espaços dialógicos com a finalidade de promover a implantação de ações para um presente e futuro sustentável, assim minimizar o desperdício de alimentos, conscientização em comprar menos produtos descartáveis e prejudiciais ao meio e demais atitudes que visam o bem-estar da comunidade local e global.
O currículo é dirigido pelo Projeto Político Pedagógico instrumento que segundo Alves (1992) são "ações pedagógicas que organizam as funções educativas para que a escola atinja de forma eficiente e eficaz as suas finalidades".
Estas ações estão intimamente ligadas ao saber científico e o chão da escola, se efetiva também na formação continuada dos educadores tendo como parâmetro a educação ambiental.
Nesses cinco meses de tutoria pude perceber que para que se construa no dia-a-dia a noção de sustentabilidade é salutar que nós educadores tenhamos a disponibilidade e a vontade de mudar ações irresponsáveis frente ao meio ambiente. Disponibilidade no sentido de querer assumir a responsabilidade de cuidar do local onde vivemos e expandir de forma mais abrangente cuidando do planeta também. Lutarmos para dar um basta nessa cultura consumista e explorada que tende a seguir para as futuras gerações.
É importante que todo esse processo formativo não estagne, é preciso ampliar o leque e buscar a reoferta deste curso, que deverá primar em atender a um percentual maior de escolas, não tão somente o ensino médio, que seja estendido ao ensino fundamental. O ideal que fosse pensado para atender a todos os níveis de ensino, parafraseando é importante deixar um planeta melhor para nossos filhos, mas mais interessante e deixar filhos melhores para o planeta.
A proposta pedagógica do curso evidenciou como é possível trabalhar com áreas do conhecimento diferenciadas, tais como: literatura, arquitetura, matemática, entre outras. Isto foi sentido durante a realização das atividades, alertando que em sala de aula isso é possível. Um momento marcante foi o depoimento de uma cursista sobre a atividade de análise da pegada ecológica:
As notícias de que durante muitos anos somos abarrotados de informações que retratam catástrofes ambientais no mundo desencadeado por ações humanas e degradantes paulatinamente o meio em que vivemos, estão cada vez mais presente no cotidiano. Podemos vivenciar situações que expressam a falta da Ética do Cuidado preconizado por Boff (1999) que diz "a ética do cuidado, protege, potencializa, preserva, cura e previne" princípio fundamental para a sobrevivência em nossa casa, a Terra.
"O equilíbrio entre o uso daquilo que o meio nos ofereceu, nos oferece e o que ele poderá nos ofertar futuramente está longe de ser controlada. Isso por ter sido o ser racional que nesse planeta habita nada ponderável. E pensar que sou um deles. Mexeram comigo o questionário sobre as pegadas e as leituras. Fiquei indignada por me encontrar nada ponderável".
O exercício da Pegada Ecológica destaca atividades relativas ao consumo de energia, água e alimentos, levando o individuo a refletir sobre o nível de sua caminhada, marcas e pegadas no planeta, fazendo revelar sua contribuição no cuidado com a Casa (Terra) e na busca da melhoria da qualidade de vida.
Portanto, sejamos caracóis em nossa tarefa de educador num ambiente onde estimule o diálogo com nossos alunos sem deixar levar pela pressa do mundo moderno. Rubem Alves escreveu que a lentidão é uma virtude a ser aprendida num mundo em que a vida corre ao ritmo das máquinas.
E que sejamos "caracol de esperança e no sorriso cintila ao renascimento do amanhã" (BARROS, 2004).
Nesse sentido sejamos a possibilidade de sermos multiplicadores deste projeto junto às escolas e a esperança para a construção de um planeta sustentável.

Referência bibliográfica
ALVES. José Matias
 O Livro das Ignorãnças. São Paulo: Civilização Brasileira, 2000;
BARROS, Manoel.
 Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Unesp, 2000.
FREIRE, P.
 Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: VEIGA, I.P.A.(Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995; Processo formador em educação ambiental a distância: módulo 4 - Projeto ambiental escolar comunitário. Brasília, 2009.
VEIGA, I.P.A.
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
. Organização, gestão e projecto educativo das escolas. Porto Edições ASA, 1992;

terça-feira, 3 de julho de 2012

Hora da Leitura: Alunos aprendem a falar em público

O trabalho é dos alunos do 3º Ciclo da 3ª Fase “E”.
Coordenados pela professora Márcia Aparecida Timidati  Raimundo, (português), os alunos foram instigados a apresentarem oralmente os livros lidos por eles em sala de aula. “ Como forma de trabalhar a leitura, interpretação e oralidade, usamos como ‘peça chave’ o microfone”, explicou a professora ressaltando que assim, os alunos aprendem desde cedo a falar em público e desenvolver uma postura adequada para enfrentar as situações que envolvam a linguagem verbal em seu cotidiano.
Segundo a professora Márcia, agora no segundo semestre, o trabalho será desenvolvido pelas turmas da 1ª Fase “C”, 2ª Fase “C”, “D” e “E” e 3ª Fase “D” e “E”.  

Texto e fotos: Prof ª.  Márcia Raimundo